quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Os tipos de amores

Muito já questionei sobre o que de fato é o amor!

Amor é pessoal? Amor depende de outra pessoa? Amor é para sempre? Amor é intransferível? Amor é uma coisa só? Amor é plural ou singular?
Enfim, hoje, tenho minha teoria, depois de 30 anos consegui achar diversas respostas para inúmeros questionamentos. Consegui resumir que existem apenas duas opções de amor em todos os tipos de relacionamentos.
O amor é um sentimento que se sente. Sim! É bem básico isso que estou dizendo, mas percebo que é muito confundido com o sentimento de posse. O amor está dentro da gente e não na outra pessoa. O amor é sozinho. Sendo ou não correspondido, ele existe internamente.
Podemos continuar a amar pessoas que já se foram. Podemos continuar a amar pessoas que nos distanciamos. Podemos continuar a amar pessoas que temos diversas diferenças. Esse é o amor que nos faz crescer, pois independente do que aconteça, estará sempre bem estruturado e intácto.
O amor que me refiro a posse é o amor que tem medos. Esse amor é mesquinho. Esse amor é antiquado e egoísta, pois quando amamos com sentimento de posse, ele não é sadio. Toda vez que a pessoa que você ama sair de perto ou a pessoa querer crescer, sentirás o sentimento de perda. Sentirás um estranho vazio, sentirás o poder caindo entre os dedos.
Desde que consegui perceber esta grande diferença de amores, encontrei
inúmeras respostas para determinadas situações nas quais já analisei. E agora procuro sempre mostrar estes dois lados do amor para as pessoas, para que elas façam suas escolhas, mudem de idéia caso acharem necessário e quem sabe viver cada dia com mais harmonia entre nós.
Já dizia John Lenon : "Amo a liberdade, por isso deixo as coisas livres, se voltarem é por que as conquistei, se nunca voltarem é por que as nunca possui" e me atrevo a evoluir a linda frase: "Amo a liberdade, por isso deixo as coisas livres, se voltarem é por que as conquistei, se nunca voltarem, eu sinto o amor guardado dentro de mim."

Beijos by Vivian